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A região de Ladakh é deserta mas fortemente militarizada
Ladakh é uma remota e desabitada região na Índia, próxima da fronteira com o Tibete. Contudo, é pesadamente militarizada e frequentemente patrulhada pelo Exército indiano, além de alvo frequente de aeronaves de espionagem chinesas. Ao longo dos últimos anos, a área foi palco de inúmeros avistamentos de UFO's.
Um dos avistamentos mais conhecidos foi protagonizado por uma equipe de geologistas e glaciologistas, liderada pelo doutor Anil Kulkarni do Centro de Aplicações Espaciais de Ahmedabad. Enquanto estudavam glaciares em 2004 ao longo do vale de Samudra Tapu, eles avistaram o que descreveram como uma figura similar a um robô, de quase dois metros de altura e que caminhou pelo vale a cerca de 50 m deles. O contato durou 40 minutos, até que a figura simplesmente saiu voando. Além dos seis cientistas da equipe, outras 8 pessoas avistaram a entidade.
A nova onda de avistamentos tem como protagonistas soldados da ITBP [força de Polícia da Fronteira Indo-Tibetana]. Entre agosto e outubro foram reportados 100 avistamentos de misteriosos objetos luminosos. Os UFOs têm normalmente cor amarela e parecem vir do lado chinês da fronteira, e sobrevoam a região por horas antes de desaparecerem.
O Exército indiano tem examinado atentamente os relatórios, e separado aqueles relacionados a drones ou VANTs [veículos aéreos não tripulados] daqueles que parecem descrever UFOs. Veículos de reconhecimento chineses são frequentemente avistados na área e captados pelos radares indianos, mas os objetos não identificados escapam dos sensores. Os indianos chegaram a enviar alguns de seus próprios VANTs a fim de investigar os UFOs, mas perdeu rapidamente contato com estes.
A fronteira entre Índia e China na região de Ladakh se estende por 365 km, e o Exército indiano reportou 99 avistamentos de drones chineses entre janeiro e agosto deste ano. A tensão das disputas territoriais na região ainda é ampliada pela proximidade com a Cachemira ocupada pelo Paquistão.
Além do drone enviado para interceptar um dos UFO's, o Exército indiano instalou um radar e um analisador de espectro eletromagnético na tentativa de colher mais informações. O radar não conseguiu captar UFO's que estavam sendo observados visualmente, e o analisador tampouco foi bem sucedido em captar qualquer sinal emitido pelos intrusos.
Em meados de setembro uma equipe de astrônomos do Observatório Astronômico de Hanle esteve na região por três dias, experimentando diversos avistamentos. De acordo com os militares, eles não puderam estabelecer a natureza do fenômeno, mas foram categóricos em afirmar que não poderiam ser de natureza celeste. Ou seja, a explicação de meteoros ou planetas, ou mesmo satélites de orbita baixa, foi descartada.
Os militares estão preocupados, como confessa um oficial sênior: "Algo está claramente errado, se nossos esforços científicos combinados não conseguem explicar o fenômeno". Alguns oficiais de inteligência indianos dizem que os objetos podem ser algum tipo de operação psicológica da China, ou sondas sofisticadas enviadas para testar as defesas de seu país em Ladakh.
CRÉDITO :A THETRUTHBEHINDTHESCENES.ORG
entidade avistada em 2004 no vale de Samudra Tapu
O ex-comandante da IAF [Força Aérea Indiana], P.V. Naik, disse: "Não podemos ignorar esses avistamentos. Precisamos investigar que nova tecnologia é essa que vem sendo utilizada ali". Atitude muito diferente daquela que a corporação exibiu em 2010, quando a IAF atribuiu os avistamentos do pessoal do Exército a lanternas chinesas artesanais.
Cientistas dizem não existir evidências de que os objetos sejam alienígenas. "Não existe evidência de UFO's serem extraterrestres", disse o astrofísico Jayant Narlikar, que conclui: "A implicação de serem de outro planeta é divertida, não fato". Tal como o avistamento da equipe de Kulkarni em 2004, as ocorrências recentes permanecem inexplicadas. Na época, o caso da estranha figura similar a um robô teria sido encaminhado a várias agências de inteligência, e foi depressa esquecido. Sunil Dhar, membro da equipe científica que esteve naquela expedição, afirma que foi uma experiência inesquecível, e diz: "Existem mistérios não resolvidos que precisam receber estudos mais intensivos".
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